terça-feira, 3 de julho de 2007

conversas de café

Já a vi de lágrima no canto do olho, era domingo, estava no escritório, ao telefone com o marido que lhe contava que a filha dera os primeiros passos.

Chorava porquê?

Queria estar em casa?
Queria estar ali?
Queria tudo?
Queria sentir-se melhor, por não estar onde devia?
Queria que o marido olhasse com surpresa e a mesma excitação que expressava naquele momento para os segundos passos da petiz, quando esta os desse à sua frente?
Queria menos verdade e mais compaixão?
Porquê num domingo?

Para que ela pudesse lá estar.

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