Quem está na base da cadeira remuneratória discute despudoradamente vencimentos.
No nível 1 todos ganham o mesmo, não existem riscos de o colega do lado ganhar mais, portanto podemos bradar para quem quiser ouvir quanto escrevinhamos no recibo verde todos os meses.
Acontece, ainda, e muito à portuguesa, discutir quanto ganham os colegas do nível 1 na concorrência. Ao fim de algum tempo convencemo-nos da miserabilidade da nossa situação e que claramente há que mudar de vida e montar o nosso próprio negócio. Afinal, chegar a sócio é o que todos queremos.
Ideias em cima da mesa (por ordem crescente da confiança que depositámos em cada uma delas):
1 – Vender o seguinte serviço: ir a casa das pessoas todos os dias verificar se todas as luzes ficaram apagadas, o gás desligado, as torneiras fechadas, a porta trancada, entre outros. Pouparíamos muita angústia a muitos mortais que, para tanto, estariam dispostos a desembolsar uma nota.
2 – Abrir uma escola de Ioga (parece-me não carecer de mais explicações).
3 – Vender o seguinte serviço: “Fazemos sala com a sua família”. É tempo de ir visitar os pais/avós/outros e não tem tempo/disponibilidade e/ou paciência? Fazemos por quem precisa. Os serviços podem incluir a mera presença ou o prosseguir de conversas de ordem corriqueira e/ou técnica (com um custo acrescido).
4 – Aproveitar a ideia de um colega que, para vergonha da sua raça, optou por rendimentos outros que não os de categoria B e abrir um negócio de ninjas que fazem, basicamente, qualquer coisa.
Mas a ideia vencedora, é tema para postagem própria.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
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1 comentário:
... ... ... não, não vou comentar a sociedade ... ... ... não vale a pena ... ... ...
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