Assolou-me esta dúvida quando fui à casa-de-banho do escritório no outro dia (ao compartimento com a retrete; não gosto daqueles urinóis porque i) a lei da gravidade não recomenda que o xixi seja projectado de baixo para cima e ii) tendo em conta o mencionado em i), tenho de me pôr em bicos dos pés):
Para trancar a porta, giro a chave uma ou duas vezes?
Qual o sentido de se rodar a chave duas vezes (e não digo apenas na casa-de-banho do escritório, mas aí a questão coloca-se com mais premência)?
É a opção entre ficar seguro que ninguém entra e ficar seguríssimo que ninguém entra?
Dou de barato que, ao dar-se duas voltas à chave, o trinco entra mais na porta, tornando-se mais difícil arrombá-la.
Mas alguém precisa de ficar seguríssimo na casa-de-banho? Há medo que ela possa ser arrombada mais facilmente? Nem que se estivesse a fazer o inconfessável, a segunda volta de nada adianta, é esta a minha tese e por ela não me importava de morrer queimado na fogueira.
E não inventaram já fechaduras nas quais basta girar a chave apenas uma vez que é logo inserido o fecho todo na porta, evitando-se destarte o dilema?
Sei que não me estão gratos por vos alertar para aquilo que me assola.
INGRATOS!! Desse-se mais atenção aos caprichos das peças mobiliárias ou aos pequenos incidentes domésticos e hoje ninguém estaria a debater resultados de concursos estapafúrdios.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário