segunda-feira, 26 de março de 2007

Assolou-me

Assolou-me esta dúvida quando fui à casa-de-banho do escritório no outro dia (ao compartimento com a retrete; não gosto daqueles urinóis porque i) a lei da gravidade não recomenda que o xixi seja projectado de baixo para cima e ii) tendo em conta o mencionado em i), tenho de me pôr em bicos dos pés):

Para trancar a porta, giro a chave uma ou duas vezes?

Qual o sentido de se rodar a chave duas vezes (e não digo apenas na casa-de-banho do escritório, mas aí a questão coloca-se com mais premência)?

É a opção entre ficar seguro que ninguém entra e ficar seguríssimo que ninguém entra?

Dou de barato que, ao dar-se duas voltas à chave, o trinco entra mais na porta, tornando-se mais difícil arrombá-la.

Mas alguém precisa de ficar seguríssimo na casa-de-banho? Há medo que ela possa ser arrombada mais facilmente? Nem que se estivesse a fazer o inconfessável, a segunda volta de nada adianta, é esta a minha tese e por ela não me importava de morrer queimado na fogueira.

E não inventaram já fechaduras nas quais basta girar a chave apenas uma vez que é logo inserido o fecho todo na porta, evitando-se destarte o dilema?

Sei que não me estão gratos por vos alertar para aquilo que me assola.

INGRATOS!! Desse-se mais atenção aos caprichos das peças mobiliárias ou aos pequenos incidentes domésticos e hoje ninguém estaria a debater resultados de concursos estapafúrdios.

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